Sensations

Prólogo:

Alice narrando:

Fazem exatos dois anos e três meses que o pesadelo começou. Basicamente, alguns seres humanos, foram contaminados por uma espécie de praga, que os tira a vida, porém os condena a vagar por aí, pelo resto da eternidade, ou talvez apenas enquanto as coisas não saírem do controle...

O problema, é que, tais seres, alimentam-se de carne humana, e por ser uma espécie de doença contagiosa, acabam infectando a todos com tal praga horrível.

Bom, eu me chamo Alice, tenho 15 ou 16 anos, parei de acompanhar desde o ano retrasado, e sou uma das únicas sobreviventes de tal praga que transforma pessoas em "zombies".

Moro em um shopping abandonado, com quatro amigas, Katharine, Bridgit, Marrie, e Anna.

É frustrante saber que quase todas as pessoas que amo, provavelmente ja foram infectadas, e que é apenas questão de tempo pra nós sermos também.

Ver a raça humana se esvaindo aos poucos é deprimente... Mas, sempre haverá uma certa esperança...

Matar zombies não é algo de tamanha facilidade como se vê em filmes ou desenho animado... Mas com o tempo, e treinamento, se pega o jeito, afinal, hoje em dia, fazer loucuras pra salvar  sua vida e a das restantes pessoas que ama, tem sido algo bem normal, até mesmo rotina.

Falando em treinamento, era o que estávamos a fazer no momento...

Capítulo 1: Rotina...

-Podemos parar? - Disse Anna após três horas seguidas de facadas em objetos do shopping que usávamos pra simular zombies no treinamento.

- Concordo com ela, acho que ja está na hora! -Disse Marrie, concordando.

- Já não sinto minhas pernas! - Disse Bridgit, fazendo gestos dramáticos forçados.

- Nesse caso, paramos por aqui. Aceitam hamburgers? - Fiz uma proposta.

-Obviamente!! - Marrie foi a primeira a concordar.

Bom, pode parecer estranho, em pleno apocalipse, nós arranjarmos hamburgers... Mas, num shopping abandonado, havia um Mc Donald's abandonado... E um super freezer cheio de hamburgers e batatas fritas congelados... Tínhamos um estoque que garantiria o próximo ano de nossa sobrevivência... Depois disso não sei como sobreviveríamos... Talvez giraffas?

Enfim, lá estávamos nós, como cinco crianças, sentadas em uma mesinha deformada, devorando hamburgers preparados pela chef Katharine...

Estava tarde, era hora de dormir, por sorte hoje não era meu dia de vigiar, eu estava precisando de uma noite de sono...

Fomos para o centro do segundo andar do shopping, onde ficavam as camas velhas, que conseguimos resgatar. Nos arrumamos, e, sem perceber, eu ja havia pego no sono...

Continua...

#Sweetiemile